10.11.10

Como acalmar uma criança .



O muleke encontrou Jah !!!

PÉROLAS DOS TRIBUNAIS BRASILEIROS

ABSURDOS EM TRIBUNAIS BRASILEIROS




Frases retiradas do livro "Desordem no tribunal". São coisas que as pessoas realmente disseram, e transcritas textualmente pelos meirinhos (que tiveram que permanecer calmos, sem rir, testemunhando esses diálogos loucos).



P: Qual é a data do seu nascimento?

R: 15 de julho.

P: Que ano?

R: Todo ano.


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P: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?

R: Sim.

P: E de que modo ela afeta sua memória?

R: Eu esqueço das coisas.

P: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?


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P: Que idade tem seu filho?

R: 38 ou 35, não me lembro.

P: Há quanto tempo ele mora com você?

R: Há 45 anos.
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P: Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou naquela manhã?

R: Ele disse, "Aonde estou, Ana?"

P: E por que você se aborreceu?

R: Meu nome é Susana.

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P: Me diga, doutor... não é verdade que, ao morrer no sono, a pessoa só saberá que morreu na manhã seguinte?


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P: Seu filho mais novo, o de 20 anos...

R: Sim.

P: Que idade ele tem?


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P: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?


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P: Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?

R: Sim, foi.

P: E o que você estava fazendo nesse dia?

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P: Ela tinha 3 filhos, certo?

R: Certo.

P: Quantos eram meninos?

R: Nenhum.

P: E quantas eram meninas?


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P: Sr. José, por que acabou seu primeiro casamento?

R: Por morte do cônjuge.

P: E por morte de que cônjuge ele acabou?


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P: Poderia descrever o suspeito?

R: Ele tinha estatura mediana e usava barba.

P: E era um homem ou uma mulher?


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P: Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?

R: Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...



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P: Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, ok? Que escola você freqüenta?

R: Oral.



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P: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vítima, o Sr. Dennis?

R: Sim, a autópsia começou às 20:30.

P: E o Sr. Dennis já estava morto a essa hora?

R: Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.


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P: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?


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P: Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?

R: Não.

P: O senhor checou a pressão arterial?

R: Não.

P: O senhor checou a respiração?

R: Não.

P: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?

R: Não.

P: Como o senhor pode ter essa certeza?

R: Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.

P: Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?

R: Sim, é possível que ele estivesse vivo e exercendo Direito em algum lugar!

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ashuashaushaushaushau    fala sério a resposta oral foi a minha preferida .

9.11.10

Bem coisa de brasileiro no exterior mesmo







Coisa de brasileiro

Para que pudéssemos andar de trem livremente na Europa compramos o Eurailpass. É um bilhete onde você coloca a data e pode andar de trem naquele dia para onde quiser. Tínhamos comprado o de 15 dias. O aproveitamento tinha que ser ao máximo. Chegando à Alemanha, tínhamos de ir de Hamburgo para Munique. O problema é que tinha apenas um trem, non-stop, que satisfazia o nosso horário. O próximo sairia muito tarde. Outro problema era que o trem não aceitava o maldito bilhete...
Mas como brazuca se acha mais esperto que o mundo todo, surgiu o seguinte raciocínio, compartilhado por quase 30 cabeças: "Vamos entrar no trem assim mesmo! Como ele é non-stop, não poderão colocar a gente para fora."
E lá foi a brasileirada trem adentro. Com o trem já em movimento, chega a mulher para conferir os bilhetes. O primeiro a ser interpelado fui eu. Logo eu fui o cobaia. A mulher pegou o bilhete, virou-se para mim e disse aos berros:
- Sprechen Sie Deutch??
Eu disse - No
- Speak English?
Respondi - Yes
Ela concluiu - Get out,right now!!!
Eu ainda pensei: "Será que eu vou ter que me atirar pela janela?"
A maldita pegou um intercomunicador, resmungou alguma coisa e, acreditem, o trem non-stop parou na próxima estação. Os alemães foram todos para a janela para ver qual seria o motivo. Já ciente da minha expulsão, avisamos os demais brazucas para saírem também, pois o bicho ia pegar. Cenário montado: trem non-stop parado, todos os alemães na janela para saber o motivo de uns trinta brazucas sendo expulsos. Então uma alma teve a idéia brilhante:
"Aí, galera!! Não vamos levar este mico pra casa,não!!!"
E desembarcamos gritando em coro:
"AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA! AR-GEN-TINA!"






©Copyright   Essa historinha veio por e-mail como sendo verídica. Se é ou não, eu não sei, muito menos conheço o autor. Não concordo com as "espertezas" da brasileirada "lá fora", mas que a tática é boa e merece ser aplicada em caso de emergência, isso merece

Lei Zeca Pagodinho - texto muito interessante um fundamento que todos nós brasileiros deveriamos ter "HONESTIDADE"

A lei de Zeca Pagodinho

 Nailor Marques Júnior

 Diz uma história que numa cidade apareceu um circo, e que entre seus artistas havia um palhaço com o poder de divertir, sem medida, todas as pessoas da platéia e o riso era tão bom, tão profundo e natural que se tornou terapêutico. Todos os que padeciam de tristezas agudas ou crônicas eram indicados pelo médico do lugar para que assistissem ao tal artista que possuía o dom de eliminar angústias.

Um dia porém um morador desconhecido, tomado de profunda depressão, procurou o doutor. O médico então, sem relutar, indicou o circo como o lugar de cura de todos os males daquela natureza, de abrandamento de todas as dores da alma, de iluminação de todos os cantos escuros do nosso jeito perdido de ser. O homem nada disse, levantou-se, caminhou em direção à porta e quando já estava saindo, virou-se, olhou o médico nos olhos e sentenciou: "Não posso procurar o circo... aí está o meu problema: eu sou o palhaço".

Como professor vejo que, às vezes, sou esse palhaço, alguém que trabalhou para construir os outros e não vê resultado muito claro daquilo que faz.

 Tenho a impressão que ensino no vazio (e sei que não estou só nesse sentimento) porque depois de formados meus ex-alunos parecem que se acostumam rapidamente com aquele mundo de iniquidades que combatíamos juntos. Parece que quando meus meninos(as) caem no mercado de trabalho, a única coisa que importa é quanto cada um vai lucrar, não importando quem vai pagar essa conta nem se alguém vai ser lesado nesse processo.

 Aprenderam rindo, mas não querem passar o riso à frente nem se comovem com o choro alheio. Digo isso até em tom de desabafo, porque vejo que cada dia mais meus alunos se gabam de desonestidades. Os que passam os outros para trás são heróis e os que protestam são otários, idiotas ou excluídos, é uma total inversão dos valores. Vejo que alguns professores partilham das mesmas ideias e as defendem em sala de aula e na sala de professores e se vangloriam disso.

Essa ideia vem me assustando cada vez mais, desde que repreendi, numa conversa com alunos, o comportamento do cantor Zeca Pagodinho, no episódio da guerra das cervejas, e quase todos disseram que o cantor estava certo, tontos foram os que confiaram nele. "O importante, professor, é que o cara embolsou milhões", disse-me um; outro: "Daqui a pouco ninguém lembra mais, no Brasil é assim, e ele vai continuar sendo o Zeca, só que um pouco mais rico". Todos se entre olharam e riram, só eu, bobo que sou, fiquei sem graça.

O pior é quando a gente se dá conta que no Brasil é assim mesmo, o que vale é a lei de Gérson: "O importante é levar vantagem em tudo, certo?" (Lei de Gerson..! dá para rir..?). A pergunta é: É possível, pela lógica, que todo mundo ganhe ? Para alguém ganhar é óbvio que alguém tem de perder. A lógica é guardar o troco a mais recebido no caixa do supermercado; é enrolar a aula fingindo que a matéria está sendo dada; é fingir que a apostila está aberta na matéria dada, mas usá-la como apoio enquanto se joga forca, batalha naval ou jogo da velha; é cortar a fila do cinema ou da entrada do show; é dizer que leu o livro, quando ficou só no resumo ou na conversa com quem leu; é marcar só o gabarito na prova em branco, copiado do vizinho, alegando que fez as contas de cabeça; é comprar na feira uma dúzia de 15 laranjas; é bater num carro parado e sair rápido antes que alguém perceba; é brigar para baixar o preço mínimo das refeições nos restaurantes universitários, para sobrar mais dinheiro para a cerveja da tarde; é arrancar as páginas ou escrever nos livros das bibliotecas públicas; é arrancar placas de trânsito e colocá-las de enfeite no quarto; é trocar o voto por empregos, pares de sapato ou cestas básicas; é fraudar propaganda política mostrando realizações que nunca foram feitas: a lógica da perpetuação da burrice.

 Quando um país perde, todo mundo perde. E não adianta pensar que logo bateremos no fundo do poço, porque o poço não tem fundo.

Parafraseando Schopenhauer: "Não há nada tão desgraçado na vida da gente que ainda não possa ficar pior". Se os desonestos brasileiros voassem, nós nunca veríamos o sol. Felizmente há os descontentes, os lutadores, os sonhadores, os que querem manter o sol aceso, brilhando e no alto.

 A luz é e sempre foi a metáfora da inteligência. No entanto, de nada adianta o conhecimento sem o caráter. Que nas escolas seja tão importante ensinar Literatura, Matemática ou História quanto decência, senso de coletividade, coleguismo e respeito por si e pelos outros.

Acho que o mundo (e, sobretudo, o Brasil) precisa mais de gente honesta do que de literatos, historiadores ou matemáticos. Ou o Brasil encontra e defende esses valores e abomina Zecas, Gérsons, Dirceus, Dudas, Rorizes todos os que chamam desonestidades flagrantes, de espertezas técnicas, ou o Brasil passa de país do futuro para país do só furo.

De um Presidente da República espera-se mais do que choro e condecoração a garis honestos, espera-se honestidade em forma de trabalho e transparência.

De professores, espera-se mais que discurso de bons modos, espera-se que mereçam o salário que ganham (pouco ou muito) agindo como quem é honesto.

A honestidade não precisa de propaganda, nem de homenagens, precisa de exemplos. Quem plantar joio, jamais colherá trigo.

Quando reflexões assim são feitas cada um de nós se sente o palhaço perdido no palco das ilusões. A gente se sente vendendo o que não pode viver, não porque não mereça, mas porque não há ambiente para isso. Quando seria de se esperar uma vaia coletiva pelo tombo, pelo golpe dado na decência, na coerência, na credibilidade, no senso de respeito, vemos a população em coro delirante gritando "bis" e, como todos sabemos, um bis não se despreza. Então, uma pirueta, duas piruetas, bravo! bravo!

E vamos todos rindo e afinando o coro do "se eu livrar a minha cara o resto que se dane". Enquanto isso o Brasil de irmã Dulce, de Manuel Bandeira, do Betinho, de Clarice Lispector, de Chiquinha Gonzaga e de muitos outros heróis anônimos que diminuíram a dor desse país com a sua obra, levanta-se, caminha em silêncio até a porta, vira-se e diz:

 - Esse é o problema... eu sou o palhaço.

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©Copyright  Foi escrito pelo Professor Nailor Marques Junior e publicado originalmente no Coletiva.net, no dia 20/05/2004. Mais um texto que merece - e precisa - ser perpetuado na maior quantidade de sites, mesas, murais, para que se faça conhecido e entendido.

21.10.10

MATEMÁTICA DE MENDIGO

Tenho que dar os parabéns ao estagiário que elaborou essa pesquisa, pois o resultado que ele conseguiu obter é a mais pura realidade. Preste atenção... Um sinal de trânsito muda de estado em média a cada 30 segundos (trinta segundos no vermelho e trinta no verde). Então, a cada minuto um mendigo tem 30 segundos para faturar pelo menos R$ 0,10, o que numa hora dará: 60 x 0,10 = R$6,00. Se ele trabalhar 8 horas por dia, 25 dias por mês, num mês terá faturado: 25 x 8 x 6 = R$ 1.200,00. Será que isso é uma conta maluca? Bom, 6 reais por hora é uma conta bastante razoável para quem está no sinal, uma vez que, quem doa nunca dá somente 10 centavos e sim 20, 50 e às vezes até 1,00. Mas, tudo bem, se ele faturar a metade: R$ 3,00 por hora terá R$600,00 no final do mês, que é o salário de um estagiário com carga de 35 horas semanais ou 7 horas por dia. Ainda assim, quando ele consegue uma moeda de R$1,00 (o que não é raro), ele pode descansar tranqüilo debaixo de uma árvore por mais 9 viradas do sinal de trânsito, sem nenhum chefe pra 'encher o saco' por causa disto. Mas considerando que é apenas teoria, vamos ao mundo real. De posse destes dados fui entrevistar uma mulher que pede esmolas, e que sempre vejo trocar seus rendimentos na Panetiere (padaria em frente ao CEFET ). Então lhe perguntei quanto ela faturava por dia. Imagine o que ela respondeu? É isso mesmo, de 35 a 40 reais em média o que dá (25 dias por mês) x 35 = 875 ou 25 x 40 = 1000, então na média R$ 937,50 e ela disse que não mendiga 8 horas por dia. Moral da História : É melhor ser mendigo do que estagiário (e muito menos PROFESSOR), e pelo visto, ser estagiário e professor, é pior que ser Mendigo... Se esforce como mendigo e ganhe mais do que um estagiário ou um professor. Estude a vida toda e peça esmolas; é mais fácil e melhor que arrumar emprego. E lembre-se : Mendigo não paga 1/3 do que ganha pra sustentar um bando de ladrão. Viva a Matemática. Que país é esse?